Moda consciente vem ganhando espaço na indústria

20 de setembro de 2022

Moda consciente vem ganhando espaço na indústria

A moda consciente, ou moda sustentável, já deixou de ser uma tendência para se tornar um posicionamento central de marcas...

Moda consciente vem ganhando espaço na indústria

A moda consciente, ou moda sustentável, já deixou de ser uma tendência para se tornar um posicionamento central de marcas nacionais e globais. Nos últimos anos, esta nova forma de pensar e agir em relação ao consumo chegou em patamares comerciais surpreendentes e segue ainda com expectativas altas para o futuro. 

Conforme o relatório divulgado pela empresa Research And Markets, o crescimento do setor pode passar dos US$ 6,3 bilhões arrecadados em 2019 para US$ 8,2 bilhões já no ano que vem. Ainda segundo o relatório, entre os anos de 2025 e 2030, esse valor pode aumentar e chegar a US$ 15,2 bilhões. Tal previsão indica que investir em sustentabilidade pode ser positivo para mudar o cenário atual.

Hoje, a indústria têxtil é a segunda maior consumidora de água no planeta e responsável pela emissão de 10% de gases-estufa no meio ambiente, além de lançar 500 mil toneladas de lixo nos oceanos por ano, de acordo com dados da ONU Meio Ambiente, agência do Sistema das Nações Unidas.

Além dos lojistas, os consumidores também despertaram para o tema e já apresentam comportamentos considerados sustentáveis.De acordo com a plataforma online de moda de luxo Farfetch Limited, cujo segundo “Relatório Anual de Tendências de Luxo Consciente” constatou que 79% dos clientes entrevistados têm adotado novos comportamentos considerados sustentáveis, como upcycling e customização.

Alguns clientes também disseram usar cada vez mais serviços que contribuem para o prolongamento da vida útil de suas vestimentas e acessórios. Pelo menos 20% das pessoas entrevistadas já estão vendendo artigos que não usam mais, 20% doam as suas peças usadas e 13% as reparam e customizam.

Por isso é tão importante optar por tecnologias que tenham um processo menos agressivo e mais sustentável a longo prazo, como a Estamparia Digital.

As impressoras digitais não geram resíduos e seu processo não agride o meio ambiente. Além disso, a técnica reduz o consumo de água e energia, reduz as perdas e mantém limpeza total no ambiente a qual é realizada. A pegada de carbono de um sistema de impressão rotativa convencional gera 139,56 kg de CO2eq, enquanto o sistema digital usa 85,66 kg de CO2eq, em uma economia de quase 40%. Já em relação ao consumo de água, de acordo com o mesmo estudo, as estamparias analógicas consomem em média de 80 a 200 litros de água por quilograma de tecido estampado, ao passo que a impressão digital utiliza apenas dois litros.

Quando se trata de meio ambiente e sustentabilidade, todo cuidado é importante e essencial, por isso, opte sempre por tecnologias que visam um processo mais sustentável e ecológico.

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